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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A VERDADE DO TEMPO


Estimei o tempo -
breve e dissimulado caminho à morte:
Indomável, fantasioso agente da sorte
que sonhada, esperada, transmuta futuros,
euforiza, inebria,
nos faz caminhar no escuro
como se fosse dia,
plenos de ilusionismos,
conselhos,
filosofias...
Ao menor sinal nos ceifa,
corta o que nos deleita,
nos põe inseguros,
soturnos,
malamados,
escaravelhos arcaicos,
laicos...
Descrentes
pelo tanto que nos mente
e sua crueldade latente.
Tentamos para-lo,
transforma-lo
e nos tornamos crentes.
O tempo não sara,
desmente.
O tempo não dá chances...
Segue em frente!
Mas a vida o entende,
admira suas atitudes
e o faz "senhor de todas as virtudes".

Piratininga - Casa agora Branca.
Outubro de 2012.

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