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terça-feira, 11 de agosto de 2015

CONTRADIÇÕES

Quando falo sério, você escuta torto;
Quando eu digo vai, eis você de novo;
Quando digo um não, eu sou seu estorvo...
Quando eu digo vem, você sai na hora;
Quando a quero junto, você vai embora;
Quando eu digo sim, seu não logo aflora...
Você se pinta linda e me lambuza todo;
Me provoca rindo como se eu fosse tolo;
Me lambe o peito assim como um bolo...
Me enlaça às pernas e eu me eriço todo;
Me arranha as costas, quase fico louco;
Aí, apago tudo o que disse a pouco... 
                    Julho/2015
Exibições: 38

Comentários:


Comentário de Marcia Cristina B. N. Varricchio quarta-feira
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Sábia decisão, Poeta! Sábia...
Como sempre, um delicioso jogo de palavras, envolvente até o fim.
Muito bom ler esta intimidade da alma, algo tão confessional.
Apague! Parabéns.
Comentário de Mônica do S Nunes Pamplona em 29 julho 2015 às 2:55
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Tua criatividade aflora em teus dignos versos.
Magnificamente poético.
Parabéns, querido Paolo.
Bjsss
Comentário de Waulena d'Oliveira Silva em 28 julho 2015 às 4:11
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Ahh... esse teu humor, tão próprio ...
Sempre bom te encontrar em teus versos !
Bjss  Wau
Comentário de Janete Francisco Sales Yoshinaga em 27 julho 2015 às 22:42
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Um poema primoroso...
Que brinca com as palavras de um jeito perfeito,
assim a nossa atenção fica o tempo todo esperando o desfecho...
E que desfecho, terminou com chave de ouro...li e reli!
Meus parabéns querido poeta amigo Paolo!
beijos
Comentário de Maria Iraci Leal em 27 julho 2015 às 21:36
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Um poema maravilhoso,
parabéns poeta, bjs MIl.

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