Quando eu digo vai, eis você de novo;
Quando digo um não, eu sou seu estorvo...
Quando eu digo vem, você sai na hora;
Quando a quero junto, você vai embora;
Quando eu digo sim, seu não logo aflora...
Você se pinta linda e me lambuza todo;
Me provoca rindo como se eu fosse tolo;
Me lambe o peito assim como um bolo...
Me enlaça às pernas e eu me eriço todo;
Me arranha as costas, quase fico louco;
Aí, apago tudo o que disse a pouco...
Julho/2015
- Comentário de Marcia Cristina B. N. Varricchio quarta-feira
- Excluir comentárioSábia decisão, Poeta! Sábia...Como sempre, um delicioso jogo de palavras, envolvente até o fim.Muito bom ler esta intimidade da alma, algo tão confessional.Apague! Parabéns.
- Comentário de Mônica do S Nunes Pamplona em 29 julho 2015 às 2:55
- Excluir comentárioTua criatividade aflora em teus dignos versos.Magnificamente poético.Parabéns, querido Paolo.Bjsss
- Comentário de Waulena d'Oliveira Silva em 28 julho 2015 às 4:11
- Excluir comentárioAhh... esse teu humor, tão próprio ...Sempre bom te encontrar em teus versos !Bjss Wau
- Comentário de Janete Francisco Sales Yoshinaga em 27 julho 2015 às 22:42
- Excluir comentário
- Comentário de Maria Iraci Leal em 27 julho 2015 às 21:36
- Excluir comentário
Nenhum comentário:
Postar um comentário