Próximo da verdade,
ela foge,
se recria, resvala,
segue na guerra,
na mesma e velha passarela,
alheia aos movimentos do tempo,
sem intento,
pedra, sobre pedra.
O amor soma, o ódio esfacela.
Tudo ali, na mesma célula.
Partitura antiga,
cansada de ser ouvida,
cantada, distorcida
ao longo da vida.
Resta o sonho que ilude,
disfarça, traz juventude,
transmuta realidades,
aponta felicidades,
gira a roda
mas, infelizmente, acorda.
Tudo muda, se move...
Seguremos o que se pode.
Julho/2015
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