sutil e convenientemente adulterada,
escondida, rejeitada;
Perpetuando histórias à serem contadas -
plenas de dramas ou gargalhadas -,
vai o tempo até sua próxima parada,
estação, época ou nada...
Nunca sai de seu ritmo e passadas,
estabelecendo horas, dias, noites, madrugadas -,
nos ensinando, amadurecendo, mata...
Amigo e protagonista,
mestre disfarçado,
nos cobra o dado
na vida, ao seu agrado.
Doa flores, primaveras e juventude,
mas temos que aturar seu lado zangado,
paradoxal, inexplicável e forte;
O tempo real constrói e desfaz a sorte
para, ao final , nos ofertar
o colo da morte.
Puro deboche...
Julho/2015
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- Comentário de Marcia Cristina B. N. Varricchio quarta-feira
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- Comentário de Marcia Cristina B. N. Varricchio quarta-feira
- Excluir comentárioExcelente, Paolo!Bem o seu estilo. Terminou com chave de ouro!!!Sem deboche, mas "Puro deboche" é mesmo o tempo e a vida...Grande abraço!
- Comentário de Waulena d'Oliveira Silva em 5 agosto 2015 às 3:56
- Excluir comentárioPor vezes difícil comentar teus textos, Amigo, porque são sempre maravilhosos !Adorei mais este."Escorregando pela ampulheta quebrada,sutil e convenientemente adulterada,escondida, rejeitada;Perpetuando histórias à serem contadas -plenas de dramas ou gargalhadas -,vai o tempo até sua próxima parada,estação, época ou nada... "Bjss Wau
- Comentário de Mônica do S Nunes Pamplona em 31 julho 2015 às 3:04
- Excluir comentárioEsse "PURO DEBOCHE..." no final, encerrou com frase de ouro.Mais uma grande criação, querido poeta.Parabéns.Bjssss