Como um Jeca,
minha poesia sapeca
abre caminhos fortuitos
entre rimas e conceitos gratuitos
da denominada vanguarda,
que da Zoropa gelada
vem pronta para ser degustada
sem critérios objetivos,
sem realismos nativos,
sem nada.
O concreto é subjetivo
como uma pena, um boi mocho, um livro...
Embora real tido
pelo não escrito,
só pensado, intuído...
Eu escrevo com tinta,
como uma criança que pinta
a inocência das cores
que dão sabores,
completam rimas,
provocam lágrimas,
expõem sinas
do meu sentir tropical,
macunaímico, não formal.
Falo da minha amada -
minha vanguarda universal !
- usando inúmeros recursos
do idioma nacional
composto por muitas gírias,
onomatopeias, etc e tal,
que mexem com a alma do povo,
maneiro, tradicional.
...E você que me está lendo,
não me leve a mal !
Casa branca - Piratininga
Verão de 2014
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- Comentário de Marcia Portella 2 horas atrás
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Ótimo papo,simples e objetivo....
- Comentário de Sandra Galante
Como sempre és único em teus escritos do qual sou tua fã number on .Bjos amado!
- Comentário de Elias Akhenaton
Fenomenal poeta irmão! Parabéns e abraço fraternal!!!
- Comentário de Mônica do S Nunes Pamplona
Bastante original.
Bjsssss
- Comentário de Waulena d'Oliveira Silva
Divertido, leve, muito bom !
Bjs. Wau
- Comentário de Sílvia Mota
Poética original... e bela! Parabéns, querido Paolo!
Descrição de momentos que se fazem envoltos de enigmas de dialetos onde se tem se viver a mesma época para compreende-los parcialmente. Belos versos Paolo recheados de momentos apreciados!
ResponderExcluirPaolo!
ResponderExcluirGosto e admiro esse tipo de poesia tão natural, calcada no que vivemos no dia a dia. Na nossa linguagem e figuras linguisticas.
No meu sentir é um poema lindo!
""Eu escrevo com tinta,
como uma criança que pinta
a inocência das cores
que dão sabores,
completam rimas,
provocam lágrimas,
expõem sinas
do meu sentir tropical,
macunaímico, não formal.
Falo da minha amada -
minha vanguarda universal""