Sob sol de verão ou em tempo nublado; In door ou em campo molhado; Na neve, deserto ou em solo escarpado; Pela manhã ou à noite, em ritmo puxado; Vício, mania ou dever receitado; Intenso, mais lento, constante ou ordenado; Doído, medido, escolhido ou comparado; Embora curtido, sempre focado; ... O amor é um exercício fisioterápico. Camboínhas, dezembro/2013
Uma grande verdade em teu texto meu caro amigo,
devemos saber dar valor àquilo que temos, e não malbaratar nada...
Abraços poetoparabenizatorios,
Marcial
Bom dia, Soaroir. Lembrou
de uma profunda verdade: Nosso é somente aquilo que damos ao universo.
Seremos os primeiros a termos de volta a dimensão exata do que
ofertarmos, pois nada acontece sem a Permissão Maior. Uma folha não
cairá, nem a corrupção imperará, se não houver um necessário e rico
aprendizado por trás disto.
Que os bons sentimentos e as boas ações prevaleçam, hoje e sempre.
Concordo com a Silvia: teu
convite à solidariedade, o gesto ativo são o amor e a prece EM AÇÃO!
Nada mais agradável, perene e necessário ao mundo do que isto. Mais um
abraço!
Versos de grande interesse, isto sim!
Acabo de assistir imagens desoladoras dos efeitos da chuva no Rio de
Janeiro, em São Paulo, em Belo Horizonte... enfim, pelo Brasil afora...
Tantos desabrigados, que necessitam da nossa solidariedade... Teu poema
faz refletir para agir. O olhar do cãozinho é lindo, doce e comovente.
Beijossssssssssssss
Bom dia! Muito bonito
quando a pessoa fala uma grande verdade com tamanha docilidade. A força
da suavidade, convida, faz refletir e transformar. Num momento propício,
os corações ora endurecidos ora carentes se bastando pelo acumular,
estão mais abertos pelo período, também pelas imagens dos danos
ocorrendo em toda parte... Estraga porque não circula, não renova, se
perde da função do compartilhar...Fica no peso do reter, do acumular.
Nem todos isso conhecem, porém mesmo aos que conhecem, é necessário
lembrar. Foi aí que aquele lindo olhar do animal, a mim significou...Que
realidade estará ele a mostrar? Abraço.
Este samba, composto para o enredo ZEUS, do Bloco do meu bairro, eu apresento e ofereço em homenagem aos meus amigos do PEAPAZ!
A começar pela SILVIA MOTA - que nos aceita, da força, suporta; E fielmente representados pelos olhos de lince do querido JORGE CORTÁS.
Ele vai para KA SANTOS, cujos predicados são tantos que canta-los não sou capaz;
Para o HILDE de todos os cantos e duos fantásticos que faz;
Para
ARLETE FERNANDES, MARCIA PORTELA, SUELI FAJARDO e MARCIAL, cujos poemas
bem ritmados, comentários aguçados, tanto nos aprás;
Para MÕNICA PAMPLONA que desde meu primeiro canto, me deu força demais;
Para o JORGE MONTENEGRO que é mestre e nos ensina sempre, até não poder mais;
Para LÚCIA CLAUDIA que lá de Búzios das belezas tantas, é nosso símbolo da PAZ;
E a todos os outros e outras, não citados, que são inúmeros, queridos e não esquecidos, jamais...
MORIA - A CRIAÇÃO DA DEUSA LOUCA !
Foi no esplendor da Grécia clássica que esta história, cheia de graça, rolou; Entre Deuses, Semideuses e harpas, teve lugar e começou:
-No castelo encantado de Zeus haviam fulgurantes belezas: - Cascatas, jardins, frutas e matas e tudo mais que Ele próprio criou...
Tudo certo, em perfeita pauta, ao som de liras e flautas, divino como oração... Mas lhe faltava o toque humano do canto e a cadência da percussão.
Eis que sua filha Moria, entre inúmeras estrepolias, convidou toda população prá subir as escadarias e tentar mudar a entonação.
Como deusa da Loucura - linda formosa e pura - se propôs levar pela mão, o som de todas as raças para invadir o olímpico salão...
E em meio flautas e naipes de harpas que solavam o velho e surrado cantochão, eis que surge um surdo, um tamborim, uma maraca que marcados pelos quadris da mulata, causaram verdadeira sensação.
Zeus ficou encantado com tamanha empolgação, desceu do trono dourado e se misturou ao povão dançando com bom requebrado o samba que estava sendo puxado por Zaqueu - ancestral de Jamelão e assim dizia no refrão:
- "O Olimpo é casa dos deuses, cheia de festas... É natural ! Tem recitais, danças, banquetes e, a partir de agora, CARNAVAL" !
...E na Hélade, no cume do Olimpo, lá bem pertinho do sol, Dionísio, Tália e Moria, vestiram-se com fantasias, oficializaram a folia e perpetuaram o Carnaval.
Da dedicatória ao samba enredo uma perfeição só digna de representar a nata da poesia, da música, da magia e da criatividade sadia. Meu efusivo abraço de parabéns por tamanha obra de arte poeta mágico.
Segurando-me aqui pra não sair sambando. rrsrrsrs Que delícia Paolo. Se depender da letra esse Samba Enredo já ganhou. No quesito criatividade, nota 1000. Sem tirar e nem por. Agradeço pela esplêndida partilha amigo poeta. Bjssssss