MINHA CASA

Minha casa,

meu lar,

meu escudo

à resguardar,

onde estudo

e posso amar.

Meu cantinho

onde sozinho,

sou e estou

no meu ninho,

sou rei.

Brinco,

assino decretos,

sinto,

faço versos

rindo,

plantei.

E a noite

ao dormir,

à amada

faço corte,

beijo a filharada,

aceno à madrugada,

agradeço,

sou feliz.

                          Maio/2014

Comentários:

Comentário de Marcia Cristina B. N. Varricchio 

 

"Beijo a filharada, aceno à madrugada,
  agradeço, sou feliz"
Paolo, delícia de poesia! Feliz!
Conquista é viver em singeleza a benesse do aconchego, do ninho, do lar. Resguardar...
bjks.

Comentário de Janete Francisco Sales Yoshinaga 

Belíssimo o seu poema!
Nada melhor do que o próprio lar!
A imagem é linda e o poema faz sorrir o coração!
Beijos

Comentário de Mônica do S Nunes Pamplona 

 

Não há melhor lugar do que a própria casa.
Aconchegantes teus versos. Ainda mais diante dessa imagem.
Adorei o poema.
Bjssss

Comentário de Hildebrando Souza Menezes Filho 

 

Nosso canto eh sagrado e soubeste descreve-lo com propriedade
mostrando seu aconchego e calor. Gostei muiiito! 

Comentário de Zélia Mendonça Chamusca 

 

Muito lindo, simplesmente lindo seu poema, sua casa que é o seu lar.
Parabéns!
ZCH

Comentário de Arlete Brasil Deretti Fernandes 

 

Teu poema é o perfeito retrato de uma casa feliz!
Parabéns, Beijossss

Comentário de Sílvia Mota 

 

Um recanto só nosso... como é bom!
Delícia de poema!
Beijossssssssssss

O POEMA QUE NÃO QUIS ESCREVER...

Não queria escrever este poema,                      

apenas fui intimado.                                          

Pretendia resolver um teorema                              

e me vi, entre versos, enredado.

Tive vontade de rasga-lo,                                    

jogar na lata de lixo;                                                 

Não ler, nega-lo,                                                       

rotular de “muito mixo” !

Mas a poesia é assim:                                     

- Rebelde, autoritária, metida.                                  

Sai de dentro de mim, se arvora,                                

sem que refreá-la consiga.

Aí está ele para que leiam,                            

devidamente composto e publicado,                      

por vontade que me foi alheia...                      

Tenham paciência, saco... Muito obrigado !

         

Casa Branca, Piratininga, 04.05.2014

Comentários:

Comentário de Marcia Cristina B. N. Varricchio 

 

Rebelde e metida?
Te intimidou?
A vontade que te foi alheia?
Sua Poesia? Adorei!!!!
Rsss. Bjs.

Comentário de Sílvia Mota 

 

Não consegues deixar de ser poeta... rs
Beijosssssssssssss

Comentário de Mônica do S Nunes Pamplona 

 

É assim mesmo Paolo...
Aliás... Ainda bem que é assim.
Dessa forma nos dás oportunidade de sempre te ler.
Bjssss

Comentário de SELDA MOREIRA KALIL 

 

Este é nosso poeta arretado ...Sabe fazer poesia até no seu momento em não querer rsrsrsr
Aplausos Paolo,gosto muito do que escreves
Meu abraço

PREOCUPAÇÕES

         Estou preocupado com dinheiro,

 observando meu futuro...

Todos nós ficamos velhos

e não dá prá viver duro.

Minha mãe sempre dizia:

-"Menino, faz uma poupança;

na vida tem primazia,

dinheiro no bolso e comida na pança"!

Embora não tenha sido

inconsequente ou perdulário,

jamais fui prevenido

ou me vi aposentado.

Esqueci de observar

que a velhice gasta muito

e um dia ela virá

com todos seus infortúnios.

Vou tratar de procurar

meus direitos sociais;

poesias, não enchem barriga

embora sejam fundamentais.

Comentários:

Comentário de Marcia Cristina B. N. Varricchio 

 

Querido Paolo, Vc como sempre arrasa em suas reflexões e na forma de dizê-las.
Só gostaria de dizer algo...É importante nos prevenirmos... Mas, por favor, não se fixe e nem plasme infortúnios.
A velhice poderá ser bastante afortunada, ainda mais pela pessoa que Vc demonstra ser através de sua poesia.
Só se morre como se vive...Além do mais, quanta alegria reside em ser jovem por mais tempo...Rsss.
A maturidade e a leitura de mundo permitirão uma excelente escolha! Apreciei a reflexão. Bj.

Comentário de Arlete Brasil Deretti Fernandes 

 

Querido amigo Paolo!
Sem dúvidas que é muito importante assegurarmos nosso futuro financeiro, mas faça as duas coisas, não nos prive de seus belos  e criativos poemas, tão bons de serem lidos!
beijosssss

Comentário de Zélia Mendonça Chamusca 

 

Vá! Força!
Exija seus direitos!
ZCH

Comentário de Waulena d'Oliveira Silva 

 

Pois é amigo Paolo, não podemos viver de poesia, o que é uma pena. Temos que ser práticos.  Ao menos nos fazes pensar de uma forma poética e gostosa de ler.
Tua página sempre é um passeio prazeiroso !
Bjs Wau

DOR MALVADA

Tenho no peito uma dor

que, antes de tudo, me comove...

Não consigo localiza-la,

quando chego perto, se move.

Estranha o diabo da dor !

Fiz exames, mil consultas;

Nem a "chapa a revelou

e os médicos, acham graça:

- "Foi você que a inventou" !

Besteira ou invenção,

ela existe, persiste e dói.

Quando menos espero, a sinto

e entro em seu labirinto.

Faço mandingas, afrouxo o cinto,

tomo remédios, até absinto

para ver se a destrói.

Mas outro dia, por acaso,

vi minha amada passar -

linda, leve, arrumada

em seu jeitinho de caminhar...

No mesmo instante a dor danada

veio logo se instalar;

Eu que não conseguia acha-la,

percebi que é dor de amar.

Casa Branca, Piratininga, maio/2014

Comentários:

QUADRINHAS

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RAPIDINHA III

HISTÓRIA

Mentirosa, quase sempre, é a história...

Quem a escreve, venceu !

Exige páginas de glórias,

não importa o que se deu.

Nos anais - similarmente escatológicos -

desta dama ilusionista,

penetram "expoentes" sem propósitos,

fatos falsos, interpretações "sinistras".

Mudam datas, criam realidades,

heróis canalhas, delinquentes

que entram para a posteridade

mas, investigados, se desmentem.

História Oficial, escrita para elites

com complacência e engodos,

que tripudia sobre inteligências

pois jamais cita o heróico povo.

Bandidos que nomeiam avenidas,

espalham monumentos e estátuas descabidas

dos seus heróis de ficção

podres, sem louvores ou expressão.

História seria um processo em andamento

que exige contraditório - defesa x acusação -

caso contrário, seu julgamento

vira pura empulhação.

                                  Camboínhas, 29.04.2014

Comentários:

Comentário de Enide Santos 

 

Excelente trabalho parabéns!

Comentário de Maria Iraci Leal

 

MARAVILHOSO PAOLO, FAZ A HISTÓRIA QUEM VENCE...PARABÉNS BJS MIL.